domingo, 21 de setembro de 2014

Amei-te sem querer te amar..



E o amor aconteceu.
O primeiro amor.
E quem eu gostaria que fosse o último.
O verdadeiro amor.









Voltando ao nosso amor James, ao que era mais que um amor, e sim uma amizade. Algo que fingíamos não ser amor, nos enganávamos para não ter que sofrer ou realmente encarar um relacionamento, mesmo já tendo nossos próprios rolos por assim dizer... Mas eu gostava de você, eu o amava, o respeitava e o queria comigo. Você não era do tipo cavaleiro, mas mesmo assim, tínhamos nossos momentos. Como naquele dia em que você me deu rosas e disse que estava cansado de mentir, de fingir e queria assumir nosso romance. Ou no dia que você disse "Acho que não posso viver sem você". Éramos parceiros, amigos e então namorados. O que foi que mudou? E por que mudou?
Tivemos muitos momentos difíceis, muitos por minha culpa. Como na vez, em que eu fui viajar, acabei me sentindo sozinha, e ficando com outro cara. Tudo bem, não estávamos juntos ainda , mas te machucou de um jeito que eu acho que nunca cicatrizou. James, eu sinto muito. Ficamos oito, OITO anos juntos, e isso não é o suficiente para você?
- Por que você não me ligou de volta?
- Eu não tinha o que dizer, Helen.
- James, eu liguei nove vezes. Poderia ter me atendido para dizer um oi quem sabe.
- Você me afastou, durante dois dias, e eu que tinha que correr atrás?! - E então, ele desligou o telefone. Eu não iria ligar, primeiro de irritada, depois porque ele tinha razão. Mas eu não fiz nada de errado mesmo assim.
Depois de voltar de viagem, cheguei em casa. Eu e James, morávamos juntos.
- Helen.. - eu conhecia aquele tom de voz, eu já o vi falando com outras garotas antes quando éramos apenas amigos. - Eu.. eu estou cansado, me desculpe. Mas...
- James, o que aconteceu? - eu o interrompi.
- Não dá mais..
- O que eu posso fazer?
- Você não pode fazer nada! Chega. - E então, ele virou e aquele parecia ser o nosso fim...
- Espere! Fique...
- Por que? Me dê um bom, mas um bom motivo!
- Porque eu não quero lhe perder.
- Não é o suficiente.
- Porque você é muito importante, James. E mais do que ninguém, você me conhece.
- Ainda não é o suficiente.
- Eu te amo, muito. E eu quero estar com você, hoje e sempre. Mas vou te perguntar, e quero uma resposta sincera. Você não me ama mais?
- Eu não te amo mais. - Isso quebrou meu coração, ele me olhou nos olhos, e mesmo assim respondeu isso. Sou tão ingênua a ponto de pensar, que ainda existe amor? E que ele nunca acabará? Era a minha casa, e ele a conhecia tão bem quanto eu, afinal, ele morava ali também, simplesmente saí correndo chorando, e fui para o meu quarto, o deixando ali sentado no sofá.  Não tranquei o quarto, nem ao menos fechei a porta. Queria que ele voltasse atrás, viesse falar comigo. Queria que ele me visse chorando. Mas não foi o que aconteceu. Não voltou atrás, e talvez tivesse sido isso que quebrou meu coração, o partiu em pedaços.
Era insuportável estar na mesma casa que ele, porque afinal, ele quebrou meu coração, e isso já fazia uma semana. Quando nos encontrávamos, apenas nos olhávamos, eu balançava a cabeça, e saía.
Nós tínhamos uma história que teve muitas fases... E depois de oito anos ele, ELE, resolveu ter uma crise? Eu estava com raiva o suficiente quando ele veio falar comigo. Maldito seja o dia que você se arrependeu.
- Helen..
- James...
- Eu..
- Você o quê?!
- Eu entendo que esteja com raiva, mas deixa eu falar! Eu sinto muito... Helen, eu não queria... Eu estava confuso... Eu te perdi?
- Obrigada pela sua sinceridade, mas...  - respirei fundo - Olha James, nós temos algo, temos uma história, uma ligação, e tu simplesmente termina tudo?! Por quê? Qual é o problema?
- Eu não sei,eu estava nervoso e descontei em ti...
- A ponto de dizer não me amar? James! Eu te amo está bem, eu quero estar contigo hoje, amanhã e depois de amanhã, você foi meu primeiro amor verdadeiro e eu realmente quero que seja o último.
- Eu não consigo parar de pensar em você Helen, eu te amo tanto e sinto tanto.
- Eu acreditei em você, eu acredito em você, mas tudo o que nós tínhamos foi destruído... Duvido sobrevivermos por mais algum tempo... O que você quer de mim James?
- Você.
- Não, você não quer, você me teve e me deixou ir, me deixou escapar. Não é sobre a minha pessoa, é sobre você, e sempre foi. Você só quer coisas das quais não pode ter. Você me quebrou para achar que poderia me conquistar novamente? James....
- Helen, eu vou lutar por você até o seu coração parar de bater. Eu não quero perder você, eu nunca quis...  - Ele foi se aproximando de mim, tocou no meu rosto e estava quase encostando os lábios nos meus, eu estava quase cedendo, mas não podia deixar ele achar que era fácil.
- James... Pare. - empurrei ele com uma mão, pressionei meus lábios e apenas balancei a cabeça.
Ele se retirou da sala. Nós continuamos morando juntos, não poderia deixa-lo porque eu o amava. E ele não me deixava acredito que pelo mesmo motivo. Ficamos uma semana novamente sem se falar, e durante esses 7 dias, nos vimos apenas umas duas ou três vezes. Foi apenas uma briga boba, pois nós nos conhecíamos melhor que ninguém, estávamos juntos a mais tempo que muitos de nossos amigos.
Era tarde da noite, e James recém tinha chegado do trabalho e eu estava saindo enrolada na toalha e com o cabelo úmido sobre os ombros quando por algum motivo, ele entrou no quarto e me viu.
- He... - me olhou da cabeça aos pés, pressionou os lábios e voltou a falar - len.. eu só vim buscar uma coisa.
- James! - Pelo susto, quase deixei a toalha cair, mas a segurei e o fiquei olhando. Quando ele virou de costas, eu admirei aquele corpo. Senti desejo, senti vontade de o ter em minhas mãos, e até tinha esquecido da briga, apenas o queria amar, tocar. Mas ele me respeitou, respeitou minha vontade de querer ficar sozinha, mas naquele momento, a minha vontade era outra. - Tudo bem.. - falei finalmente.
- Você está muito bonita...
- Obrigada.
- E ainda fica corada quando te elogio... - Foi saindo do quarto de fininho, achando que eu brigaria, mas eu apenas ri.
Depois desse incidente, já estava mais calma, apesar de não estarmos nos falando, parecia que a energia da casa, já estava mais leve. Duas semanas sem agirmos como casal e sim como colegas.
Certa noite, ele estava em casa sentado no sofá e eu cheguei toda molhada da chuva.
- Helen.. Nossa...Você está bem? Precisa de alguma coisa?
- Ah... não obrigada. - tirei o sapato, o casaco, e larguei minhas coisas no chão mesmo, perto da porta, ficando apenas de blusa, meia calça e saia  - Estou bem, obrigada por perguntar, e você? - Enquanto ia me despindo, ele me olhou da cabeça ao pés, suspirou e levantou.
- Ah.. que se dane... - Veio em minha direção, e antes que eu pudesse responder ou ter alguma reação, ele já estava com as duas mãos no meu rosto e me beijando. Não resisti. Que se dane mesmo! Coloquei a mão no seu rosto, e a outra fui deslizando pelo seu corpo. Ele me pegou pela cintura, me ergueu e eu enrolei as pernas pela cintura dele. Ele era forte o suficiente para me segurar com apenas uma mão, e eu estava louca por ele, estávamos agindo como se fosse o terceiro encontro. Ele me bateu contra a parede, continuei com as pernas enroladas na cintura dele, já estava dando altos suspiros assim como ele. Com uma mão eu arranhei de leve as costas dele ainda por cima da camiseta. Então,ele  puxou meus cabelos pela nuca e eu fiquei toda arrepiada, o desejando mais e mais. Desenrolei minhas pernas e ele me largou no chão, então o coloquei contra a parede, olhei nos olhos deles, acariciei seu rosto e fui descendo com a mão até as duas mãos estarem na posição certa para rasgar a camiseta de botões dele. Aquele corpo era meu, sempre foi e sempre será. O beijei de forma ardente e calorosa, como se não fosse existir o amanhã. Ele mordia meus lábios, e descia para meu pescoço, enquanto eu apertava um de seus ombros com uma mão e com a outra ia descendo pelo seu peitoral e barriga, até chegar ao cinto da calça, ao qual desabotoei e depois o puxei com a pontinho do dedo na beirada da calça para mais perto de mim. Ele me virou contra a parede novamente, e forçou seu corpo contra o meu, levantei uma perna para melhor encaixar nossos corpos. Uma das mãos, ele deixou contra a parede e a outra ele colocou na minha perna que estava levantada e arranhou de leve minha coxa que estava a mostra rasgando a meia. Levantei a cabeça, fechei os olhos enquanto ele beijando e mordia meu pescoço, descendo para parte do meu seio a mostra da blusa. Sua mão que estava na parede, já estava tirando minha blusa meio úmida de meu corpo. Eu era dele, e ele era meu.

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